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A Escola Primária no Brasil

A Escola Primária no Brasil

Sinopse

O livro indica como era a organização do ensino primário no período republicano em três estados: Maranhão, Minas Gerais e Mato Grosso, bem como as políticas educacionais desencadeadas nesse período. As mensagens direcionam o discurso, a mudança política do Poder Executivo e o procedimento administrativo do governo, envolvendo análises, estatísticas, balanços financeiros, conclamações, apelos, descrições, justificativas, avaliações, explicitação dos objetivos e dos anseios da ordem política e administrativa. Muitos republicanos ficaram preocupados, pois a liderança mostrava-se insegura. Entretanto, as ações deveriam ser tomadas para gerar as mudanças que o país precisava para consolidar os valores do novo sistema, por exemplo, reduzir os índices de analfabetismo, as péssimas condições agrícolas, a baixa qualidade de mão-de-obra, a falta de infraestrutura, a precariedade da malha viária e a falta de escolas. No Maranhão, em Minas Gerais e no Mato Grosso, a escola isolada era a instituição educacional predominante, destinada ao ensino primário. No entanto, essa modalidade escolar, por não apresentar os resultados qualitativos desejados, foi alvo de críticas de diversos segmentos sociais. Em menor número, os grupos escolares, considerados instituições educacionais de qualidade, necessitavam, para sua criação e manutenção, de altos investimentos que oneravam os cofres públicos. A pesquisa também compara as diferenças da escola primária graduada no Período Republicano entre os três estados, por meio da Educação Comparada. A institucionalização da escola primária nas suas modalidades - escola isolada, escola reunida, escola modelo e grupo escolar - ocorreu no início da República. Os grupos escolares, particularmente, em relação à escola primária como política pública, visavam possibilidades e características do ensino público no que se refere ao envolvimento das práticas pedagógicas no processo intraescolar e extraescolar. No discurso republicano, surge um novo ideário: a construção dos grupos escolares, como escola modelo ou diferenciada, com aparência de superioridade foi a base inovadora do ensino primário-escolar brasileiro, juntamente com as outras modalidades, como a escola isolada, quantitativamente hegemônica naquele período histórico.