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A escravidão na poesia brasileira

A escravidão na poesia brasileira

Sinopse

A escravidão na poesia brasileira é a única antologia feita até hoje tendo como tema a escravidão. Cobrindo quase três séculos e meio de poesia, reúne cerca de 80 poetas e mais de 200 poemas, alguns deles esquecidos e outros nunca publicados em livro.

 

Alexei Bueno, poeta, ensaísta crítico, tradutor e editor renomado, realizou uma tarefa difícil e inédita: selecionou e organizou criteriosamente poetas e poemas que abordam o tema da escravidão no Brasil, do século XVII ao XXI. A mais primitiva e cruel das relações de trabalho esteve vigente em nosso país por três séculos e meio, da Colônia ao Império, e deixou marcas profundas e traumáticas na alma nacional.

Se a escravidão teve forte presença nas artes visuais, na música e na ficção, a verdade é que sua marca foi mais efetiva na poesia, pois nenhuma outra forma de arte deixou peças tão icônicas na memória brasileira como "O navio negreiro" e "Vozes d'África", de Castro Alves, ou "Essa negra Fulô", de Jorge de Lima, três exemplos mínimos em uma imensa constelação.

A escravidão na poesia brasileira é mais que uma antologia, é um ensaio antológico em que o organizador Alexei Bueno, além de reunir poetas e poemas, elenca subtemas essenciais no ensaio introdutório (a viagem ultramarina, a separação das famílias, os castigos físicos, revoltas e fugas, os quilombos, as figuras míticas etc.) e, ao final do volume, fornece verbertes com um retrato de cada um dos poetas e uma análise dos poemas aqui reunidos.

Muitos dessses poemas nunca foram publicados em livro, ou estão totalmente esquecidos. Mas A escravidão na poesia brasileira reúne também vários dos maiores nomes da literatura nacional de todas as épocas: Gregório de Matos, Tomás Antônio Gonzaga, Gonçalves Dias, Machado de Assis, Fagundes Varela, Castro Alves, Alberto de Oliveira, Raimundo Correia, Cruz e Sousa, Euclides da Cunha, Alphonsus de Guimaraens, Augusto dos Anjos, Oswald de Andrade, Murilo Mendes, Carlos Drummond de Andrade, Ariano Suassuna, chegando até os dias de hoje, com autores em plena atuação, o que demonstra a continuidade literária do tema.