A obra traz uma análise no campo dos estudos toponímicos acerca da motivação para a escolha dos nomes dos espaços geográficos da Floresta Nacional (FLONA) de Humaitá, Amazonas, a partir das narrativas orais de seus moradores mais antigos. A FLONA é uma população tradicional do sul do estado do Amazonas, constituída por sete localidades: Maicy, Barro Vermelho, Barreira do Tambaqui, Salomão, Boa Esperança, Buiuçú e Palha Preta. A metodologia utilizada foi a de cunho qualitativo, incluindo a pesquisa campo e instrumentos de coleta de dados como a pesquisa documental, a observação participante e o uso de narrativas. A base teórica da toponímia contou com autores como Dick (1986,1990 e 1996) à memória nas narrativas, foram usados autores como Bosi (1994), Portelli (2010), Rossi (2010), Alberti (2005), Passerini (2011) e Meihy (2000).