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Ateliê-Escola: Helio Eichbauer e Lina Bo Bardi Artífices que Constroem a Arte e Edificam a Cidade

Ateliê-Escola: Helio Eichbauer e Lina Bo Bardi Artífices que Constroem a Arte e Edificam a Cidade

Sinopse

Vivemos numa sociedade em que comprar e descartar de forma inconsequente se tornou um hábito. Não sabemos quem confeccionou nossas vestes, produziu nossos móveis e utensílios de cozinha. No entanto, parte considerável da população exerce função de operariado para que tais produtos sejam ofertados, e com distinções de design que conferem preços mais caros. É justo esse sistema de trabalho no qual as habilidades artesanais de confecção e construção são reduzidas a atividades mecanizadas com salários sofríveis? As facilidades de pegue e pague do consumismo globalizado, além de subjugar o trabalho de artí fices, pois estes não têm como competir com a produção industrializada, têm resultado em poluição devastadora do meio ambiente. É preciso propor modos de produção e consumo mais humanizados e sustentáveis, aliados aos processos de fabricar que não explorem a vida de homens e mulheres. O cenógrafo Helio Eichbauer e a arquiteta Lina Bo Bardi, conjuntamente no campo da arte e da educação, ao se reunirem para construir uma o cina de artes deixaram um legado estratégico a respeito da aliança entre teatro e cultura, universidades e comunidades populares. Justamente os estudos a respeito desse legado proporcionaram o desenvolvimento do projeto ateliê-escola, um projeto educacional que tem o objetivo de colaborar com os trabalhadores e trabalhadoras artí fices no ramo da confecção do vestuário, para fortalecimento desses artí ces, ampliação da consciência crítica a respeito da ética nas relações profi ssionais e cooperação com formas de produção sustentáveis, que evitem a degradação do meio ambiente. As habilidades de modelar, cortar e costurar são atividades fundamentais para a sociedade humana porque necessitamos vestir nossos corpos por questões de proteção, mas também cultura. Tal atividade — que é criativa desde o processo da fabricação até o ato de se vestir — constrói identidades culturais, que não devem ser empalidecidas. É preciso reconhecer e valorizar pro fissionais tanto no setor de confecção das vestes para o cotidiano quanto pro fissionais que colaboram com figurinistas para o teatro, cinema e televisão. Eis os objetivos do ateliê-escola: cooperar com o aprimoramento e a consciência crítica dos trabalhadores e trabalhadoras no ramo da confecção do vestuário e promover atividades de sustentabilidade ambiental e econômica.