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CIDADE DE TIROS

CIDADE DE TIROS

Sinopse

Conheci o jornalista Ivan Mendonça de Lima em maio de 2021. Em poucos minutos de conversa após um cafezinho na cantina da prefeitura, "xará" pra cá, "xará" pra lá, ele me falou de sua trajetória como jornalista em Goiás e também de seu novo livro. Ao contrário do primeiro, O Espião do Morro, de grande conteúdo político, desta vez a ideia é contar os laços e embaraços familiares. Os antepassados dele, a maioria de sobrenome Mendonça, Rabelo, Lima, Nunes, Oliveira, Gontijo e Bomtempo, contribuíram e muito para o povoamento da cidade de Tiros. Lembrei que meu avô também tem Nunes e Gontijo na certidão de nascimento e a resposta dele saiu na ponta da língua: "Se brincar, somos parentes". Segundo Ivan Mendonça, o embrião de tudo foi o Capitão Justino Nunes da Silva, nascido em 1798. Nova coincidência: meu pai também foi batizado com o nome de José Justino Nunes. Aí, após boa risada, saiu a conclusão: nascemos juntos e misturados, frutos de um mesmo balaio. Ele, natural do Morro do Espia, e eu, nascido na Fazenda Macaúba, próximo à Serra do Moinho. Neste segundo livro, Ivan conta que o conflito que originou o nome do município foi travado às margens do Córrego Areado, hoje Córrego dos Tiros, que passa dentro da antiga fazenda de seus avôs paternos, José Rabelo de Lima e Cristina Mendonça de Jesus. Hoje, ela foi transformada em pasto de brachiaria. Já as macaúbas da Fazenda Barra Bonita, que pertencia aos seus avós maternos, Severo Mathias de Oliveira e Leopoldina Augusta de Lima, viraram plantação de soja. E olha que a propriedade fica às margens do Rio Abaeté, de cujo leito foi tirado o maior diamante do mundo. Em resumo, como já deu para perceber, a intenção de Ivan Mendonça é matar dois coelhos com uma só cajadada: resgatar a memória da família e deixar um legado sobre os primórdios da edificação da cidade de Tiros. Ivan Pereira Nunes, prefeito municipal de Tiros