Fernando Pacheco Jordão, além de diretor do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo no período em que ocorreu a prisão e a morte de Vladimir Herzog, era também seu amigo íntimo. Neste livro, o autor procura não só reunir exaustiva documentação sobre os acontecimentos ligados àquela tragédia, mas também traçar um quadro da própria instituição da tortura, que infelizmente se tornou parte do cotidiano da vida brasileira.

Jornalista desde 1957, Fernando Pacheco Jordão era funcionário da TV Globo e diretor cultural do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo na ocasião da morte de Vladimir Herzog em 25 de outubro de 1975. Trabalhou no jornal O Estado de S. Paulo, TV Excelsior, BBC de Londres, TV Cultura de São Paulo e nas revistas IstoÉ e Veja. Foi assessor de imprensa nas campanhas dos governadores Mário Covas e Geraldo Alkmin. É sócio-diretor da FPJ – Fato, Pesquisa e Jornalismo. Trabalhar nos bastidores para a edição do Dossiê Herzog, por ocasião dos 30 anos do assassinato do jornalista Vladimir Herzog, foi um grande estímulo à sua recuperação de um acidente vascular cerebral. Pela Global Editora tem publicada a obra: Dossiê Herzog.