Categorias Ver Todas >

Audiolivros Ver Todos >

E-books Ver Todos >

Entre Espaços e Entre Nós: Manejos Clínicos Psicanalíticos

Entre Espaços e Entre Nós: Manejos Clínicos Psicanalíticos

Sinopse

O livro Entre espaços e entre nós: manejos clínicos psicanalíticos tematiza inúmeras versões da clínica psicanalítica. Partindo de questões advindas da experiência profissional das autoras, como professoras e pesquisadoras, aborda os manejos clínicos possíveis, sustentados pela psicanálise, para distintas patologias em diferentes contextos institucionais, tais como hospital, clínica-escola universitária ou consultório privado. Ao longo de seus capítulos, os leitores encontrarão exposições que permeiam os fenômenos psicossomáticos, a angústia e o desamparo, a constituição primitiva do corpo e seus desdobramentos subjetivos. De uma forma não corriqueira na psicanálise brasileira, as proposições apresentadas no livro, entrelaçam, em termos teóricos e clínicos, as contribuições de dois grandes autores da psicanálise: Freud e Winnicott, os quais são tomados como guias para uma interlocução profícua e enriquecedora. Pode-se perceber blocos de um caminho, mesmo dentro de uma cronologia aqui escolhida como norte de nossos escritos. Entre o corpo e a psique, cabe muitas vezes ao corpo falar sobre o que não é dito e, sim, escondido até do próprio sujeito. O corpo fala enquanto nos calamos e sofremos calados. O foco em tantos anos de um estudo sobre a psicossomática é exatamente a tentativa de resposta a uma clínica na época, não tão falada, hoje cerne de quase todas elas. Da defesa obsessiva a um corpo sem morada, temos exatamente um entrelaçar entre Winnicott e Freud no que diz respeito à clínica e, principalmente, à escuta e ao olhar que devem ser os pontos fundantes de um psicanalista, estando ou não em um consultório. O setting é vínculo, não há setting físico necessariamente. Os casos aqui trazidos como base para nossas reflexões teóricas sempre suscitaram questões e questões são a base da pesquisa e do encaminhamento do pensar e do sentir. Quando conseguimos fazer com que um cliente fale, desenhe ou pinte saímos do corpo sem morada, mudo e atuante sintomaticamente para um corpo simbólico que pode chegar a um caminho onde o ato não fará sentido mais para ele. Assim, sua leitura muito contribuirá para todos aqueles que se interessam pela clínica psicanalítica exercida de uma forma viva e dinâmica, fundamentalmente preocupada com a lida dos modos de expressão do sofrimento psíquico na contemporaneidade.