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Histórias de vaqueiros e cantadores para jovens

Histórias de vaqueiros e cantadores para jovens

Sinopse

Luís da Câmara Cascudo dedicou grande parte de sua vida à pesquisa e à divulgação da cultura popular brasileira. As orações fortes, os hábitos sociais, as festas da tradição, as conversas, as superstições, tudo era o passado inarredável, completo, no presente. Vivi essa vida durante anos e anos (...). Dezenas de vezes voltei ao sertão de quatro Estados e nunca deixei de registrar fatos, versos, causos.Esta coletânea, acessível ao jovem leitor, representa uma viagem pelo Brasil diverso, rico e prazeroso de Câmara Cascudo. Antes de todos os versos há sempre uma explicação que contextualiza o motivo e a história da cantoria. A lenda de Pedro Cem é muito espalhada e conhecida no Brasil. A história, contada como apólogo moral, ouvi muitas vezes, nas noites sertanejas. (...) Meu Pai sabia algumas quadras (...). A que transcrevo é de junho de 1932, impressa em Recife, Pernambuco. Pedro Cem continua tendo leitores e sua existência servindo de exemplo apavorador.

Autor

Um dos mais respeitados pesquisadores do folclore e da etnografia no Brasil, Luís da Câmara Cascudo viveu quase toda sua vida no Rio Grande do Norte. Lia muito, recebia visitas, escrevia demais. Em suas viagens fazia amigos e ouvia histórias. Trocava muita correspondência. Por ser um homem muito querido, recebia – por escrito ou ao pé do ouvido – muitas informações sobre "causos" que embalaram o sono e assustaram gerações e gerações. Professor Cascudo, como historiador que era, também pesquisou os caminhos trilhados pelo homem e seu legado nos deixou as mais preciosas informações sobre a cultura brasileira. Em 1954, lançou a sua obra mais importante como folclorista, o Dicionário do Folclore Brasileiro, obra de referência no mundo inteiro. No campo da etnografia, publicou vários livros importantes como Rede de Dormir, em 1959, e História da Alimentação no Brasil, em 1967. Publicou depois, entre outros, Geografia dos Mitos Brasileiros, com o qual recebeu o prêmio João Ribeiro da Academia Brasileira de Letras. O pesquisador trabalhou até seus últimos anos e foi agraciado com dezenas de honrarias e prêmios. Morreu aos 87 anos.