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Lima Barreto

Lima Barreto

Sinopse

Neste ano de 2017, em que a FLIP homenageia o escritor Lima Barreto, a Global dá continuidade à sua coleção Crônicas para jovens e traz ao público Lima Barreto – Crônicas para jovens. Escritos para jornais e revistas, os 29 textos aqui presentes envolvem o leitor não só pela linguagem despojada, combativa e irônica do autor de Triste fim de Policarpo Quaresma, como também por continuarem extremamente atuais.Estão presentes na antologia desde textos em que o autor discorre sobre problemas que a República que ele viu nascer não conseguira solucionar, como o racismo e as desigualdades sociais, até o problema da violência que acompanhava as partidas de futebol, num tempo em que o esporte ainda dava seus primeiros passos no Brasil. Sua preocupação com os efeitos perversos das reformas urbanas feitas no Rio de Janeiro nas duas primeiras décadas do século XX também pode ser visto em crônicas como "As enchentes", "O desastre", "Megalomania" e "O prefeito e o povo" e "A revolta do mar".No prefácio de Gustavo Henrique Tuna, responsável pela seleção deste livro, ele avalia que as crônicas de Lima Barreto "indiciam sua independência de pensamento em relação aos poderes estabelecidos no país e são marcadas pela sua vontade incessante de se pronunciar a respeito das crueldades da vida cotidiana, sublinhando as injustiças sociais que atingiam as camadas mais humildes da população e zombando dos costumes de uma elite que, aos seus olhos, lhe parecia egoísta e constantemente cega às necessidades mais amplas do país."

Autor

Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu no dia 13 de maio de 1881, no Rio de Janeiro. Filho de pais mestiços, perdeu a mãe antes de completar 7 anos. Viveu parte da Infância na Ilha do Governador, onde o pai era almoxarife da Colônia dos Alienados. Após os estudos secundários no colégio D. Pedro II, ingressou no curso de Engenharia da Politécnica, do qual saiu em 1903, para cuidar do pai, mentalmente enfermo. Trabalhou na Secretaria da Guerra, o que lhe deu tranquilidade financeira. Datam desse período alguns de seus contos e publicações na imprensa. Viveu intensamente todas as Contradições do início do século, entregando-se à depressão e ao álcool. Esteve duas vezes internado no Hospício Nacional, devido sua compulsão pela bebida (1914 e 1919). Morreu de colapso cardíaco, em 1º de novembro de 1922. Pela Global Editora tem publicado as seguintes obras: Melhores Contos Lima Barreto, com seleção e prefácio de Francisco de Assis Barbosa; Melhores Crônicas Lima Barreto, com seleção e prefácio de Beatriz Resende e Lima Barreto – Crônicas para jovens.