Categorias Ver Todas >

Audiolivros Ver Todos >

E-books Ver Todos >

Mano Juan

Mano Juan

Sinopse

Marcos Rey sabia como ninguém envolver o leitor em aventuras e prender a sua atenção. Mago e mágico da palavra escrita, descobria na São Paulo imensa e movimentada, que todo mundo vê, uma cidade misteriosa, fascinante, na qual se desenrolavam peripécias e atropelos de tirar o fôlego, como vemos neste "Mano Juan". Sem forçar a barra e falando apenas pelo interesse que despertam, os seus livros são tao apaixonantes quanto as obras de Alexandre Dumas ou outros mestres do romance de aventura. Só que os heróis do mundo atual não usam capa e espada, não frequentam palácios, nem manejam com habilidade a espada, mas se vestem de jeans ou ternos, andam por cortiços e muquifos e, em casos extremos, utilizam revolveres.A época não é mais a dos reis franceses românticos e idealizados, mas a década de 1970, no Brasil, dura, brutal, com a ditadura atenta como um cão de guarda, pronta a prender e torturar. Nesse ambiente tenso, Juan, um guerrilheiro boliviano, foge para São Paulo, em busca de uma possível ajuda. A partir daí, fatos e episódios galopam diante dos olhos do leitor, envolvido pela atmosfera daqueles dias, numa narrativa meio realidade, meio pesadelo, em ambientes onde se misturam política e submundo, retratados com a justeza e fidelidade de quem os conhecia por dentro. Os pesadelos, contratempos, bons momentos e desesperos dos personagens são acompanhados por um autor irônico, sarcástico, por vezes bem-humorado, ora brutal, ora gozador, sempre implacável, revelando a sua descrença em relação ao bicho-homem, mas fazendo questão cerrada de ocultar a sua ternura, ou até mesmo simpatia. Este Mano Juan, como observa Ignácio de Loyola Brandão no prefácio, "é a amostra viva da maestria de Marcos Rey - sua maneira de contar fácil e como e difícil narrar com facilidade e simplicidade".

Autor

Autor de uma vasta produção de obras literárias e audiovisuais, assumiu o ofício de escrever o tempo todo, e viveu de seus textos e criações. Destacou-se pela qualidade de seus contos e romances – literatura de realismo urbano – captando e recriando a atmosfera da grande cidade e de seus personagens; e a aristocracia, a classe média e a vida noturna. Marcos Rey escrevia como se estivesse filmando o cotidiano e a realidade da metrópole paulistana. Nasceu em São Paulo em 1925, e desde a infância era um inveterado leitor. Publicou seu primeiro conto aos 16 anos no jornal Folha da Manhã, já usando o nome "Marcos Rey" (Edmundo Donato era seu nome verdadeiro). Seu primeiro romance publicado foi Um Gato no Triângulo , em 1953. Habilidoso e versátil, Rey passou pelos anos 50, 60, 70, 80 e 90 como cronista, contista, roteirista de rádio, televisão e cinema, em programas de humor, rádio-almanaques, novelas e minisséries, e também foi redator publicitário. É autor de uma deliciosa coleção de romances de aventura e mistério para jovens leitores, livros escritos anualmente a partir da década de 1980, como O mistério do 5 Estrelas, O Diabo no Porta-malas e Sozinha no Mundo, entre outros grandes sucessos de público.