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Melhores crônicas Coelho Neto

Melhores crônicas Coelho Neto

Sinopse

Dono de uma imaginação luxuriante, as crônicas de Coelho Neto reservam agradáveis surpresas ao leitor moderno. Seus personagens são forças da natureza, quase deuses. Suas críticas à sociedade são incisivas, revelando uma grande desilusão com o ser humano. Além disso, foi o primeiro cronista a falar sobre futebol e esportes no Brasil."Coelho Neto, romancista, que podemos chamar historiador, no sentido de contar a vida das almas e dos costumes. É dos nossos primeiros romancistas, e, geralmente falando, dos nossos primeiros escritores." Machado de Assis"Coelho Neto é contudo um poeta, um rapsodo, um bardo narrador de histórias, um encantado, feito para encantar as crianças que somos todos nós, homens." Gilberto Amado"Pairou sempre acima das escolas e dos grupos literários, absolutamente fiel a si mesmo e a seu destino de escritor, ao mesmo tempo chefe incontestável de toda uma geração e isolado no seu esplendor de exemplar único de sua espécie no Brasil." Otávio de Faria

Autor

Henrique Maximiano Coelho Neto nasceu em 21 de fevereiro de 1864, em Caxias, no Maranhão. Em 1870, muda-se com a família para o Rio de Janeiro e, em 1872, publica o poema "No Deserto", um protesto contra a escravidão, no Jornal do Comércio. Mesmo apaixonado pelas letras, ingressa na faculdade de medicina, curso que substitui pela faculdade de direito. Torna-se colaborador da Gazeta da Tarde e de vários jornais cariocas. Ao lado de Olavo Bilac, dedica-se à campanha abolicionista. Foi secretário do governo do estado do Rio de Janeiro, diretor dos Negócios do Estado, da Justiça e Legislação do mesmo estado. Posteriormente, assume a cadeira de História das Artes, na Escola Nacional de Belas-Artes. Escreve para vários jornais e publica seus primeiros livros, como Rapsódias, em 1891, e Miragem. Este, bem recebido pela crítica, o torna um dos autores mais vendidos do país. Em 1899, é nomeado secretário da Comissão Central do Quarto Centenário do Descobrimento do Brasil. Em 1909, elege-se deputado federal pelo Maranhão, cargo que ocupa em três legislaturas sucessivas, e efetivado como professor de Literatura do Ginásio Nacional. Em 1906 publica Turbilhão. Em 1910, é nomeado diretor da Escola Dramática Municipal (atual escola de teatro Martins Pena) e titular da cadeira de História do Teatro e Literatura Dramática. Em 1928, é eleito Príncipe dos Prosadores brasileiros. Em 1933, a Academia Brasileira de Letras lança sua candidatura ao Prêmio Nobel. Morre em 28 de novembro de 1934. Pela Global Editora, tem publicada a obra Melhores Crônicas Coelho Neto, com seleção e prefácio de Ubiratan Machado.