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Melhores crônicas Luís Martins

Melhores crônicas Luís Martins

Sinopse

Neste ano, quando Luís Martins completaria 110 anos de idade, a Global Editora traz um material riquíssimo do autor que se consagrou como um símbolo da crônica paulistana. O livro Melhores crônicas Luís Martins parece neste momento de celebração como uma joia no que tange à produção deste escritor que, de 1951 a 1980, contribuiu com sua prosa para o jornal O Estado de S. Paulo, totalizando ao menos 7.000 crônicas, como bem pontua Ana Luisa Martins, sua filha, que assina o prefácio e a seleção desta edição.As crônicas de Luís Martins, como este livro permite ver, suplantavam o ambiente da cidade de São Paulo, espraiando-se para outras dimensões, tocando com leveza e ironia acontecimentos para além da capital paulistana e os principais dilemas humanos, como é a marca natural dos cronistas de primeira linha. Outro traço das crônicas é a perenidade e relevância dos temas, que o autor aborda com facilidade e agilidade da escrita. A maneira envolvente pela qual Luís Martins comenta desde a visita de algum estrangeiro ao Brasil até detalhes banais de seu cotidiano familiar nos conduz a um universo de empatia que nos indica que não estamos sozinhos em nossos espantos, incertezas e sonhos. Luís Martins teve um longo relacionamento com a pintora Tarsila do Amaral, autora da obra (São Paulo, 1924) reproduzida na capa do livro. A Global Editora publicou, da mesma organizadora, a obra Aí vai meu coração, contendo cartas de Tarsila do Amaral e de Anna Maria Martins para Luís Martins, além de memórias de Ana Luisa sobre o relacionamento dos envolvidos.

Autor

Nasceu em 1907, no Rio de Janeiro. Foi escritor, jornalista, crítico, memorialista e cronista brasileiro. Em 1928, escreveu seu primeiro romance e, em 1936, publicou a obra Lapa, apreendida pelo Estado Novo. Este fato influenciou sua mudança para São Paulo, em 1938, assim como sua relação de quase vinte anos com Tarsila do Amaral. Antes de se radicar em SP, Luís Martins estreia como crítico de arte, publicando A Pintura Moderna no Brasil, em 1937. Em 1941, começa a escrever como crítico de arte para o jornal Diário de S. Paulo. Como crítico, aproximava-se da linhagem de Mario de Andrade, Sergio Milliet e Geraldo Ferraz. Ganhou o Prêmio Jabuti de 1965 na categoria "Biografia e/ou memórias" com a obra Noturno da Lapa. Também venceu o mesmo prêmio, na categoria Romance, em 1972, por A Girafa de Vidro. Foi cronista do jornal O Estado de S. Paulo por 36 anos, assinando como L.M. Morreu em um acidente automobilístico quando viajava de São Paulo ao Rio de Janeiro, em 1981.