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O Feminino e o Masculino: Por meio da Cultura, Religião, Mitologia e Contos de Fadas

O Feminino e o Masculino: Por meio da Cultura, Religião, Mitologia e Contos de Fadas

Sinopse

O livro O feminino e o masculino: por meio da cultura, religião, mitologia e contos de fadas traz uma profunda reflexão sobre os papéis desempenhados por homens e mulheres, tomando as personagens de mitos, contos de fadas e de religiões como se fossem pacientes submetidos a uma análise psicológica detalhada, analisando tanto os aspectos individuais de cada personagem quanto seu significado em nossa cultura. Os mitos e contos de fadas, assim como a religião, são fundamentais para a compreensão da dinâmica das relações humanas e foram largamente explorados pela Psicologia Analítica. O livro aborda questões culturais que influenciam nosso comportamento e nosso livre-arbítrio, buscando um contraponto entre as responsabilidades pessoais, políticas, religiosas e culturais e sua influência nas relações humanas. Nem toda queixa que chega ao consultório pode ser caracterizada como neurose, às vezes, é apenas uma adaptação exagerada à sociedade, à cultura ou à família em que se está inserido, e uma breve reflexão a respeito de um determinado comportamento pode libertar-nos de um padrão seguido inconscientemente, perpetuado apenas pela força do hábito, uma espécie de "inércia de movimento psíquica", pegando emprestado um termo da Lei da Física. No entanto, não devemos seguir os mitos e contos de fadas de forma literal, mas sim analisar o momento histórico e valores culturais da época que este foi criado em relação ao momento em que vivemos. O resgate do feminino traz benefício não apenas às mulheres, pois resgatar o feminino implica o resgate do masculino criativo, já que ambos estão feridos por um dinamismo patriarcal negativo, que exacerba aspectos negativos do feminino como justificativa aos seus meios de repressão e controle. As relações afetivas estão contaminadas pelo desejo de submissão, controle e poder, tanto nas relações hétero quanto homoafetivas, pois o dinamismo patriarcal tóxico está impregnado em nossa cultura de maneira muito mais profunda e desastrosa do que possamos imaginar. Afinal, o que é o amor, o que é amar e ser amado numa sociedade em que nos falta uma consciência sobre o mundo em que vivemos?