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Trabalho, saúde e direitos sociais

Trabalho, saúde e direitos sociais

Sinopse

Este livro constituí de vários ensaios que além de identificar as repercussões da crise do capital para o trabalho, desemprego, relações sociais de trabalho e saúde, denota a inquietação social e compromisso dos autores e autoras em denunciar e fomentar mudanças qualitativas para as condições de vida, trabalho e de saúde. Como pano de fundo dos enfoques dados pelo\a(s) vário\a(s) autor\a(s) nos ensaios e resultados de pesquisas realizadas no Núcleo de Estudos e Pesquisa Trabalho, Questão Social e América Latina (NEPTQSAL), do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGSS/UFSC), além de parte dedicada à realidade da relação trabalho e saúde em Portugal, oferecem ampla visão da sociedade capitalista e a pressão atual do mercado financeiro global sobre as condições de trabalho vivenciadas pela maioria do\a(s) trabalhador\a(s). Ademais, adotam a perspectiva histórico-crítica, oferecendo a\o leitor\a uma visão mais ampla que contempla o trabalho e as incidências sobre as condições de vida/saúde, portanto, leitura obrigatória para todo\a(s) que enveredam nos estudos e discussões do mundo do trabalho. Edvânia Ângela de Souza Lourenço Franca – Brasil No momento atual, ofensivas neoliberais têm sido direcionadas às classes subalternas, com profunda reversão dos direitos sociais e trabalhistas, além da captura do fundo público pela iniciativa privada, sobretudo, financeira, que em comunhão com a elite política, que assumiu o poder no Brasil em 2016, destroçam a cidadania social e do trabalho incidindo decisivamente para o rebaixamento dos padrões de vida e de saúde. As mudanças ocorridas, a par da destruição da CLT, instituem crescente deterioração da relação contratual e salarial, com diferentes formas de flexibilização e permissão para a terceirização irrestrita do trabalho. Eliminam-se os aspectos legais imprescindíveis para o trabalho salubre; a saúde fica a cargo e responsabilidade do\a indivíduo. Trata-se de uma pseudomodernização das relações de trabalho, que reduz o número de empregos para progredirem às contratações com salários mais baixos e em condições inferiores; intensifica a rotatividade e a ampliação da jornada de trabalho. Além disso, promove profundo enfraquecimento dos sindicatos e empareda a justiça do trabalho, tornando arriscado o seu acesso. Destrói a segurança social, garantindo ao capital a intensificação da exploração do trabalho e espoliação social. Agudizam-se as condições de trabalho e rouba a dignidade da pessoa humana trabalhadora, o que engendra o sofrimento humano a níveis inimagináveis.