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Um voo mágico

Um voo mágico

Sinopse

Esta é uma fábula mágica sobre liberdade e fantasia que resgata o encanto oral de As mil e uma noites, ao mesmo tempo que encontra eco na obra de escritores como Italo Calvino e Saint-Exupéry. Um voo mágico sobre a guerra em um território singular, entre a certeza da História e as verdades éticas dos sonhos. Em 24 de junho de 1935, chegava à África o jovem piloto Giulio Giamò, a bordo de Vida Nova, seu extravagante trimotor Caproni 133. O destino: Eritreia. A missão, secreta até para ele mesmo, era entregar, entre outras cartas e para os mais diversificados destinatários, uma declaração de guerra assinada por Mussolini ao Negus Hailé Selassié, soberano abissínio. Enquanto Giamò espalhava mensagens de paz e de guerra por aquele território, Beba Mondio, o sábio e melancólico capitão que só conhecia a guerra através do cinema, Papamundo, o papagaio filósofo-falante, e Tsahai e Amalik, os amantes inseparáveis, cuidavam de apresentar ao piloto uma nova e desafiadora visão de mundo. A trama tem como pano de fundo a invasão italiana à Abissínia, antigo império etíope, e também a Segunda Guerra Mundial. Do alto, "o carteiro do céu" e os tripulantes que o acompanham nesta aventura buscam sobreviver à brutalidade da guerra enquanto vivem encontros mágicos com a riqueza cultural da África e de seus povos. Do Lago Tana às margens do Nilo Azul, o leitor e a leitora acompanham diálogos virtuosos sobre o amor, a coragem, a liberdade, a paciência e a força da natureza. Mesmo convivendo com os males de uma sociedade pautada pelo tempo das questões urgentes, permita-se relembrar a importância da leveza e concordar com máximas que apontam para outro ritmo: "as palavras são preciosas" e "as perguntas são mais bonitas do que as respostas" ___________________________________________________________ "Nesta história de amor e paz, o leitor encontrará uma prosa corajosa que fala do tempo em que vivemos e se dirige ao mundo e às suas esperanças, aquelas que, apesar de por vezes desmoronarem, nunca morrem." Fernanda Pivano, Corriere della Sera