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Apequenamento dos peixes

Apequenamento dos peixes

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Sinopse

O crítico gastronômico Luiz Américo Camargo tem defendido a boa causa dos peixes e postou uma denúncia sobre a diminuição de tamanho dos animais nas feiras e mercados (abaixo dos 35 cm permitidos), a par com seu encarecimento. Foi ele quem levantou, há anos, com grande impacto, a crise da indústria do salmão no Chile, mostrando o comprometimento do produto por parasitos e, em decorrência, pelo uso abusivo de antibióticos não admitidos pelo poderoso FDA norte-americano. Viver é perigoso, ensinou Guimarães Rosa. Mas os riscos a que se referia estão bem distantes daqueles que hoje se imagina escondidos na comida. No mundo de Riobaldo não existem micróbios, como nos vendem os higienistas de todas as cepas. Só havia Hermogenes, o "tigre assassim". O "risco" de hoje é difícil de ser decifrado, mas precisamos nos esforçar, pois tem se tornado um incomodo para o viver (e comer) livremente. É uma palavra estranha essa que designa a demanda por novas normas sobre a vida cotidiana: normose. Vale a pena dar uma olhada na net para se esclarecer sobre o alcance do fenômeno. É por causa da normose que uma sociedade, antes fumante, fica tão virulentamente contra o hábito de fumar.