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A fragilidade da beleza

A fragilidade da beleza

Sinopse

Neste livro, discute-se a subjetividade na formação da lírica moderna, tendo em vista o seu desenvolvimento junto ao Idealismo e ao Romantismo alemão a partir do século XVIII. Neste intuito, cogita-se a hipótese de que a subjetividade fora fruto do espírito de época, preso ao desenvolvimento das artes que caminhavam cada vez mais rápido em direção à formatação do sujeito como centro mediador e configurador do mundo. A noção de um 'eu', que se ergueu nas teorias filosóficas, fez vislumbrar a subjetividade como essência da modernidade. Entretanto, no campo da lírica, ela veio resvalando no problema de método das teorias do conhecimento, atrelada que esteve ao idealismo fundador, do salto na interioridade pensante de uma nova ontologia das artes que será denominada de "A fragilidade da beleza". Ou seja, a lírica moderna nasceu sem lira, nos limites de um 'eu' que vivencia o pretérito presentificado do mundo quando o desfaz na materialidade da palavra. A partir disso, esta obra apresenta o idealismo de Fichte e Schelling, o romantismo reflexivo de Novalis e a dialética de Hegel como pensamentos transpostos para a lírica. Assim, além de dialogar com autores como Hugo Friedrich, Combe, Collot, Käte Hamburger, a autora apresenta, como exemplo de uma leitura sobre a "subjetividade", o exame da obra de Dora Ferreira da Silva, demonstrando como a possibilidade de uma nova abordagem, em nada devedora aos "idealistas", pode ser vivida nas páginas da própria poesia.