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Ações crítico-formativas

Ações crítico-formativas

Sinopse

Vivemos no interregno do tempo e do espaço estendidos, móveis, imateriais, de alternância (BAUMAN, 2016), nos quais ordem e desordem (MORIN, 2000) produzem constantes incertezas. Todavia, em inúmeros contextos escolares, ainda se presentificam o discurso do ensino fragmentado, disciplinar, uniforme, desconexo da "vida que se vive" (MARX e ENGELS, [1845-1846] 2007). Diante desse cenário movediço, este livro reflete/discute criticamente os sentidos e significados atribuídos por formadoras de Língua Portuguesa aos conceitos de gêneros discursivos, sequência didática e multiletramentos. Para compreender esse processo, foram desenvolvidas ações crítico-formativas baseadas na pedagogia dos multiletramentos (NEW LONDON GROUP, 1996; COPE e KALANTZIS, 2000; 2013a; 2013b) e no uso da sequência didática (DOLZ, NOVERRAZ e SCHNEUWLY, 2004). Fruto de diálogos com a Diretoria de Ensino da Secretaria de Educação do Estado do Acre, porto-me em autores da Linguística Aplicada, tendo em vista que o propósito é dialogar de maneira Inter-e-INdisciplinar com as questões de usos das linguagens (MOITA LOPES, 1996; 2006), além de investigar e propor mecanismos para os entraves encontrados nas diferentes maneiras de se utilizar as linguagens. Com essa perspectiva, encontramos no processo das ações crítico-formativas o engajamento em procurar revisitar conceitos que pareciam cristalizados e aprender novos conceitos teóricos; de considerar que os multiletramentos e a sequência didática (rede didática) são práticas possíveis por estarem associadas às práticas sociais do mundo experienciado; de perceber a necessidade de (re)verem-se enquanto formadores e de proporem ações crítico-formativas como algo realmente colaborativo e transformador.