Em Calemas, o autor encontra na cadência aberta de cada palavra, a sombra onde se espraia a luz, numa simbiose de memórias passadas, e traços certeiros e indagadores do presente. O amor recolhe e expande o sentido das palavras, o ritmo e a força do mar, feito calema, na onda contida em alma acontecida, múltiplas ondas bravias que tocam a costa, em toque agreste de explosão contida entre águas onde acontece cada poema.