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Cartas - Câmara Cascudo e Mario de Andrade

Cartas - Câmara Cascudo e Mario de Andrade

Sinopse

Para a sorte do Brasil, tanto Cascudo quanto Mário procuraram conhecer o país em suas profundezas e escreveram livros ficcionais e de referência que têm a cultura popular brasileira como foco principal. É interessante frisar que eles construíram suas ideias conversando um com o outro, por meio de uma intensa troca de correspondências de vinte anos, um conjunto precioso de escritos que se encontrava inédito e que a Global Editora, reafirmando seu compromisso com a cultura brasileira, tem o privilégio de trazer a lume com a publicação de Câmara Cascudo e Mário de Andrade: Cartas 1924-1944. A leitura das cartas mostra o crescimento incessante da intimidade entre os dois grandes folcloristas brasileiros. Nas cartas, vê-se um verdadeiro diálogo de gigantes, como anuncia o crítico Fábio Lucas, no texto de orelha do livro. Cascudo e Mário discutem temas candentes da cultura e da política brasileira dos anos 1920, 1930 e 1940. As conversas entre os dois constituem-se em verdadeiras aulas de cultura brasileira. Não há dúvidas de que o leitor das cartas trocadas entre estes dois titãs da intelectualidade brasileira tem à sua disposição um bate-papo de luxo sobre as lendas, tradições e crenças presentes na nossa cultura popular.

Autor

Um dos mais respeitados pesquisadores do folclore e da etnografia no Brasil, Luís da Câmara Cascudo viveu quase toda sua vida no Rio Grande do Norte. Lia muito, recebia visitas, escrevia demais. Em suas viagens fazia amigos e ouvia histórias. Trocava muita correspondência. Por ser um homem muito querido, recebia – por escrito ou ao pé do ouvido – muitas informações sobre "causos" que embalaram o sono e assustaram gerações e gerações. Professor Cascudo, como historiador que era, também pesquisou os caminhos trilhados pelo homem e seu legado nos deixou as mais preciosas informações sobre a cultura brasileira. Em 1954, lançou a sua obra mais importante como folclorista, o Dicionário do Folclore Brasileiro, obra de referência no mundo inteiro. No campo da etnografia, publicou vários livros importantes como Rede de Dormir, em 1959, e História da Alimentação no Brasil, em 1967. Publicou depois, entre outros, Geografia dos Mitos Brasileiros, com o qual recebeu o prêmio João Ribeiro da Academia Brasileira de Letras. O pesquisador trabalhou até seus últimos anos e foi agraciado com dezenas de honrarias e prêmios. Morreu aos 87 anos.Mário de Andrade (1893-1945), paulista da capital, que cantou como nenhum outro, estreia com livro de poesia em 1917. Sua primeira obra modernista foi Pauliceia Desvairada (1922). Foi um dos organizadores da Semana de Arte Moderna, na qual palestrou e recebeu muitas vaias. Teórico do Modernismo, além da obra pessoal, consagrou-se à militância jornalística, institucional e epistolar. Com Macunaíma (1928), atingiu o apogeu da prosa modernista. Praticou uma poesia de andamentos dilatados e poemas extensos, voltada para a meditação. Principais livros: Pauliceia Desvairada (1922), Losango Cáqui (1926), Clã do Jabuti (1927), Remate de Males (1930), Poesias (1941) e Poesias Completas (1966). Pela Global Editora tem publicadas as obras: Câmara Cascudo e Mário de Andrade – Cartas, 1924- 1944, com organização e notas de Marcos Antonio de Moraes; Melhores Contos Mário de Andrade, com seleção e prefácio de Telê Ancona Lopez; e Melhores Poemas Mário de Andrade, com seleção e prefácio de Gilda de Mello e Souza.