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Domitila - A história não contada

Domitila - A história não contada

Sinopse

Na nova edição revista e ampliada da biografia da marquesa de Santos, o pesquisador Paulo Rezzutti revela aos leitores uma mulher bem-humorada, divertida, irresistível, e também corajosa, poderosa, indiscreta, ousada e determinada. Domitila de Castro Canto e Melo foi uma das personagens mais marcantes e interessantes da história do Brasil. Esbanjou poder e influência política e foi a protagonista de um dos mais memoráveis casos de amor da corte imperial. A marquesa de Santos, como era mais conhecida, não se submetia aos papéis tradicionalmente destinados às mulheres no século XIX e usou de seu posto para articular acordos, nomeações e benesses. Seu comportamento gerou ciúmes, intrigas, desafetos, comentários maliciosos e notícias de jornal até do outro lado do Atlântico. Ainda hoje, a marquesa provoca debates e angaria admiradores e detratores. Nesse livro, que passa agora a integrar a coleção best-seller "A história não contada", Paulo Rezzutti mostra que a ousadia de Domitila vai muito além de seu tempo na corte. Mesmo antes de conhecer o imperador, sua vida mostrava que ela não seguiria os padrões esperados: apesar de ter se casado aos quinze anos, como a maioria das mulheres de sua época, e logo começado a gerar filhos, nem eles nem as convenções sociais a impediram de, ao sofrer maus-tratos, fugir da casa do primeiro marido e entrar com uma ação de divórcio. E quando o romance com d. Pedro I se intensifica, Domitila escandaliza a corte ao se mudar para o Rio de Janeiro, passando a estar presente nas cerimônias, ostentando joias com o nome do imperador. Se mantivesse a descrição que cabia às amantes, não haveria problemas. Mas ela não era mulher de se manter à sombra de nada nem de ninguém. É inegável que Domitila é uma personagem que nos faz entender um pouco mais o conservadorismo e a hipocrisia do nosso país e da nossa sociedade. Mas, nesse livro, também descobrimos que a marquesa foi, antes de tudo, uma mulher corajosa, que ousou tomar as rédeas da própria vida nas mãos.