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Ensaios Globais – Da Primavera Árabe ao Brexit (2011 – 2020)

Ensaios Globais – Da Primavera Árabe ao Brexit (2011 – 2020)

Sinopse

A segunda década do século XXI foi marcada por um conjunto de transformações nas relações internacionais. O período — que se inicia com a Primavera Árabe no norte da África e se encerra com a saída do Reino Unido da União Europeia (o Brexit) — incluiu outros acontecimentos internacionais de grande relevância. Crises nucleares com Irã e Coreia do Norte. A guerra civil internacionalizada na Síria, seguida por um fluxo massivo de refugiados no Oriente Médio e Leste Europeu e a escalada terrorista do grupo Isis. Reflexos da Crise de 2008 nas economias desenvolvidas e emergentes — crises do euro e disputas comerciais — enfraqueceram instituições internacionais e transformaram a globalização. As contradições e crises da integração europeia. O combate à mudança climática no Acordo de Paris. A morte de lideranças longevas (Fidel Castro em Cuba, Jacques Chirac na França). Nesse período, o declínio da democracia liberal se acentuou — tendo como símbolo a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos. Uma escalada nacionalista foi visível nas eleições realizadas no Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Espanha. Por outro lado, a ascensão de China e Índia e a tentativa de retomada de protagonismo pela Rússia nos apresenta um sistema internacional bastante diverso das expectativas pós-queda do Muro de Berlim. Ensaios Globais: da Primavera Árabe ao Brexit (2011-2020) aborda esse período de mudanças a partir de uma perspectiva brasileira, informada por uma diversidade de contribuições teóricas das Relações Internacionais. Como parte do aporte analítico trazido por uma perspectiva brasileira, Ensaios Globais debruça-se sobre as idas e vindas do Brasil como estado e sociedade emergentes num mundo assimétrico, em transformação. Temas abordados incluem as Jornadas de Junho de 2013, as políticas externas dos governos Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro, a realização de megaeventos esportivos, a participação do país no grupo Brics, o recuo da integração regional na segunda metade da década e a busca por retomar alianças com Estados Unidos e Europa.