Estimada infância traz à tona um assunto discutido frequentemente na sociedade: o aborto. Na curta história, Clara se encontra em uma difícil situação. Após confirmar a gravidez indesejada, a jovem pensa sobre seu futuro e sobre como um bebê mudará sua vida. Assim, reflete sobre a possibilidade de cometer o aborto. O ato não é simples, pois, por viver em uma pequena cidade, Clara precisa ir à cidade vizinha, onde um médico pode realizar o procedimento. Além disso, por ser de família religiosa, a decisão pesa à garota. Paralelamente, Gina, amiga de Clara, tenta ajudá-la como pode. Gina também sofre por seu amigo, Sr. Tavárez, um senhor que vive em um asilo. Por meio de tratamentos, o idoso luta para sobreviver a uma doença grave. O padre da pequena cidade também tem um papel importante na história com seus conselhos e sermões. O livro busca fazer reflexões sobre a vida e a morte. De um lado, um bebê almeja conhecer o mundo exterior. De outro, um senhor de idade luta para prolongar sua vida. A maior parte da narrativa é feita pelo próprio bebê, que está no útero de sua mãe. Sua torcida e seus anseios pela vida são expostos ao decorrer da história.