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Farsa de Inês Pereira

Farsa de Inês Pereira

Sinopse

Farsa de Inês Pereira, considerada a peça mais divertida de Gil Vicente, foi apresentada pela primeira vez ao rei D. João III em 1523, no Convento de Tomar. Acusado de plagiar o dramaturgo espanhol Juan del Encina, pediu àqueles que o acusavam um tema para que pudesse provar sua capacidade criadora. Recebeu como desafio o ditado popular: Mais vale asno que me leve que cavalo que me derrube. A temática - o desejo de ascensão da pequena burguesia - está ligada à realidade vivida pela sociedade portuguesa da época. Os personagens-tipos sociais agem de acordo os seus interesses. Queres casar por prazer/ no tempo de agora Inês? Antes casa, em que te pés,/ que não é tempo de escolher. Nesta publicação da Global Editora, adaptada por Cecilia Reggiani Lopes e ilustrada por Lélis, o jovem leitor conhecerá o texto do criador do teatro português e sua riquíssima galeria de tipos humanos que, de uma certa forma, circulam na sociedade contemporânea.

Autor

Não se sabe ao certo as datas de nascimento e morte de Gil Vicente. Provavelmente, nasceu por volta de 1465 e morreu entre 1536 e 1540. Com essas datas, sabe-se que viveu durante os reinados de D. Afonso V, D. João II, D. Manuel I e D. João III. Testemunhou, portanto, a expansão ultramarítima de Portugal. Sua primeira peça foi escrita em homenagem ao nascimento do futuro rei D. João III, em 1502. A peça, Monólogo do Vaqueiro, fez tanto sucesso que a rainha pediu uma nova reprodução na data do Natal. Gil Vicente voltou à corte, com sua já conhecida equipe de saltimbancos, mas para apresentar uma nova peça, Auto Pastoril Castelhano. Confirmado o sucesso, foi nomeado o organizador das festas da corte, ocasiões em que apresentava seus autos. Ao todo, foram mais de quarenta peças escritas em português, castelhano e num idioma já extinto, o saiaguês. As mais conhecidas e consideradas de melhor qualidade são o Auto da Barca do Inferno (1517) e a Farsa de Inês Pereira (1523), esta última publicada pela Global Editora, com adaptação de Cecilia R. Lopes.