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Insultos impressos (Nova edição)

Insultos impressos (Nova edição)

Sinopse

Alentado estudo sobre a imprensa da Independência, Insultos impressos ganha nova edição acrescida de um pós-escrito. Revelando uma outra visão da Independência, este livro explica como nobres, anônimos e poderosos usaram as páginas de jornais, muitas vezes de forma não civilizada, para debater suas ideias e seus interesses.

A imprensa teve papel fundamental no processo de nossa Independência. Só implantada no Brasil em 1808 e, mesmo assim, sob forte censura, foi liberada a partir de 1821. Os novos ventos da política que mudaram o sistema monárquico de absolutista para constitucionalista estimulariam muitos brasileiros a participar dessa arena pública de debate — em um primeiro momento, lutando contra os decretos das cortes de Lisboa que determinavam medidas contra os interesses do Brasil, como a volta do imperador para Portugal, e, após o Fico, disputando entre si sobre o melhor projeto constitucional para o país. Tal liberação revelou um elenco de jornalistas improvisados que trouxe para a página impressa um rico repertório de recursos retóricos, linguagens e ações. Com o direito ao anonimato dos autores garantido por lei, personalidades como o próprio d. Pedro, seu ministro José Bonifácio e o maior intelectual da época, o visconde de Cairu, se digladiaram com gente mais modesta como João Soares Lisboa, Luís Augusto May e o sardo Joseph Stephano Grondona, produzindo a impressionante polifonia revelada nas páginas de Insultos impressos.

"Isabel Lustosa é daquelas historiadoras que parecem inspiradas pelos narradores populares. Escreve como quem vai contando, lembrando de um detalhe ou de outro, e o resultado é que o leitor é levado para onde a autora quer. Desta vez, o convite é para conhecer a história da Independência nacional, de um prisma diferente: o olhar da imprensa que surgia nesse mesmo contexto. Trata-se do período que acompanha a instalação de d. João VI e de sua corte em terras tropicais e segue até os momentos conturbados da emancipação política, quando o filho, d. Pedro I, assume o centro do embate." — Lilia Moritz Schwarcz