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Karol Wojtyla, um Excursus para uma Antropologia Integral – Antropologia e Contexto Atual

Karol Wojtyla, um Excursus para uma Antropologia Integral – Antropologia e Contexto Atual

Sinopse

Existe atualmente uma certa convergência entre muitos pensadores de que perdemos o sentido do humano. Novamente é necessário reinterpretá-lo à luz do seu mistério, assim como ele se nos apresenta à razão, sem contudo negar ulteriores meios que temos à nossa disposição, como o são os dados da Revelação. Karol Wojtyla, um excursus para uma antropologia integral – antropologia e contexto atual pretende apresentar de maneira didática os principais eventos históricos e certos princípios filosóficos que estariam na origem da atual crise antropológica, cuja raiz comum reside na perda da visão unitária e complexa do real, bem como na justaposição entre as realidades físicas e metafisicas que tiveram a sua origem com a modernidade. Por sua vez, viu-se na Fenomenologia de E. Husserl, especialmente como veio aplicada por E. Stein e K. Wojtyla nos estudos de antropologia, uma fecunda possibilidade de superação de tais limites epistemológicos, devolvendo um olhar realista e integral sobre a pessoa humana. A inquieta busca de K. Wojtyla sobre verdade do homem veio condensada na sua obra Persona e atto, que foi o objeto principal dos estudos críticos apresentados nesta obra. K. Wojtyla, à luz da tradição tomista-aristotélica e seguindo o método fenomenológico, buscou compreender a estrutura da pessoa humana e os seus dinamismos. Para ele, a riqueza do mistério humano não se esgota nos seus constitutivos físicos e materiais, mas adentra-se pela sua vida interior, onde se revela a fecundidade da sua alma espiritual. Compreender o homem é compreender a si mesmo, é redescobrir o nosso lugar no conjunto das coisas criadas, é redescobrir-nos numa relação verdadeiramente humana com os nossos semelhantes, é reaprendermos a olhar para o mistério divino que atravessa a realidade. K. Wojtyla evitou o cântico dos céticos que nega a verdade que reside na própria natureza humana e cuja negação conduz às mais variadas interpretações subjetivistas do problema humano e do valor moral das suas ações. Nesse sentido, seu pensamento pode ser um facho de luz seguro para os que buscam a verdade sobre o homem.