O Livro "Mãe, eu não sou vagabundo", é fruto de experiências vividas no trabalho voluntário de recuperação de dependentes químicos e ressocialização de presos e de egressos. Escrito por Lourdes Griguc, advogada com visão social, que se tornou colaboradora de pessoas que decidiram dedicar suas vidas àqueles que se encontram aprisionados pelo uso e abuso de substancias químicas ou que se encontram cumprindo pena no Sistema Prisional do Distrito Federal. Num cenário que mostra o amor incondicional das mães destas pessoas, a autora aponta alguns fatos históricos, políticos e sociais que contribuíram e ainda contribuem para o aumento da criminalidade e da superlotação nos Presídios de todo o Brasil. O livro aponta, principalmente, para a triste realidade de um Pais como o Brasil, onde parece não haver mais solução. Ainda que estejamos passando por momentos tão difíceis, é necessário acreditar que pequenas atitudes, praticadas por voluntários, podem fazer diferença na vida de algumas pessoas. Na grande batalha, que começa dentro de cada um de nós, o primeiro inimigo é o egoísmo, cada vez mais bem instalado dentro do ser humano. Logo adiante, a ambição tende a crescer e fazer com que as pessoas venham a formar grandes e invencíveis guerras, no contexto político-social deste imenso Pais, que é o Brasil. Nesta composição, pretende-se mostrar que a pessoa que sofre de dependência química, precisa ser respeitada, para que possa enfrentar a doença e buscar a cura. Para isso, se faz necessário apreender a conviver e a se libertar do preconceito.