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Munique 1919 – Diário da revolução

Munique 1919 – Diário da revolução

Sinopse

Um testemunho histórico inestimável. Os registros inéditos de um dos principais cronistas alemães sobre a revolução de Munique de 1918-1919.
A revolução alemã de 1919, obscurecida pelo desenlace da Primeira Guerra Mundial, é o cenário de Munique 1919 – Diário da revolução, feito de anotações do filólogo Victor Klemperer (1881-1960). Trata-se de um testemunho histórico inestimável. Aos acontecimentos históricos conturbados, somam-se as agruras – e mesmo os pequenos prazeres – do cotidiano em tempos de guerra. Desde 1995, quando os diários que Victor Klemperer manteve ao longo de várias décadas foram publicados em livro, eles se tornaram uma fonte inestimável na historiografia contemporânea, cobrindo o período que se inicia ainda nos tempos do Império, passando pela República de Weimar, o Terceiro Reich e a República Democrática da Alemanha (ou Alemanha Oriental, de regime comunista pró-soviético). A edição apresenta os textos de Klemperer referentes à revolução de 1918-1919, que só vieram à público recentemente na Alemanha. A obra compõe-se de uma mescla de textos retirados dos diários de Klemperer e das cartas que enviou como correspondente do jornal Leipziger Neueste Nachrichten, de tendência conservadora e contrarrevolucionária, não muito distante das convicções do autor.
A primeira parte do livro, "É para rir e chorar ao mesmo tempo", foi redigida por Klemperer em 1942, resgatando, na forma de um diário, os acontecimentos que presenciou durante a revolução de 1919 em Munique, onde lecionava. São textos que permaneceram inéditos (não foram incluídos em sua autobiografia Curriculum vitae). A segunda parte, "Diário da revolução", também é composta majoritariamente por material inédito. Trata-se dos relatos do período revolucionário escritos por Klemperer, sob o pseudônimo de "Colaborador A. B." (Antibavaricus), no calor do momento, para serem publicados na imprensa, mas apenas um terço desse material efetivamente veio a público na época.
A tradução e o posfácio são de Mário Luiz Frungillo. O volume abre com um ensaio histórico de Wolfram Wette, historiador militar e professor da Universidade de Friburgo, seguido de um prefácio de Christopher Clark, historiador e professor da Universidade de Cambridge.