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O (des)velar do Infantil do Sujeito

O (des)velar do Infantil do Sujeito

Sinopse

A poesia aponta para um uso muito primário da linguagem ao restituir as relações entre as palavras e as coisas. Assim, a origem da poesia confunde-se com a da própria linguagem, como se ao restituir o laço, o signo e a coisa, traz uma possível infância da linguagem. Para ser poeta, escritor ou psicanalista, é necessário errar a língua, retrocedê-la, e assim voltar a infância de todos nós, escutar os fiapos e pedaços de sentimentos que carregamos por equívoco, desconhecendo o que irá descobrir, restando apenas à vista saber que vida, escrita, ou a escuta em análise é tocar os abismos da existência. Com o poeta Manoel de Barros foi possível ir acentuando o ato da escrita, deslocando litorais da infância, para várias infâncias possíveis. Algumas modificadas com o tempo, preservadas na memória, roubadas em cada esquina, uma infância que se perdeu em livros, narrativas, em protagonizações do ser, talvez roubada por cada um de nós diariamente em nossas falas e análises mal resolvidas.