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Poemas Nos Tempos Do Medo

Poemas Nos Tempos Do Medo

Sinopse

Durante a pandemia, surgiram versos que capturaram o confinamento e a privação de liberdade. O cenário de isolamento despertou a imaginação, permitindo-nos sonhar livremente. Estes versos nascidos desse contexto tornaram-se poemas — aqui, reunidos. Manter-se vivo foi um árduo trabalho. As Lembranças da infância e as recordações dos encontros, amigos, pais e mães pareceram nos abraçar a cada dia. Porém, permeando vidros, janelas fechadas, máscaras e todo o cenário pandêmico, o Medo se fazia eterno, senhor do Tempo e da solidão, nau compulsória, sem porto para desembarcar a tripulação. Dentro dessa arca de Noé, entraram todos: Os bichos e as coisas, além de todas as Águas, terras e mares vividos, limpos, férteis — ao menos em sonho. O amanhã era incerto. Tínhamos que nos valer do lúdico para nos mantermos firmes. O céu e a lua, fontes de inspiração se mostravam impávidos, indiferentes às nossas súplicas por normalidade. Paixão, amor e seus correlatos exacerbados nas masmorras, enclausurados dentro de nós, pedindo passagem em uma avenida bloqueada aos transeuntes. O medo sendo o substrato de onde retirávamos a seiva do continuar a viver, contando com nossas: Fé, gente e luta contra um inimigo sem fim.Assim, ao acordar todas essas manhãs, o recado na tela do meu computador "Poesia, poeta!" convidava-me a escrever todos estes poemas, que apresento aos leitores. São poemas pandêmicos. Tião Riviera