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Vi, Vivi e Sobrevivi

Vi, Vivi e Sobrevivi

Sinopse

Falar sobre transtornos mentais e em especial sobre o Transtorno Afetivo Bipolar de Humor (TABH) não é tarefa fácil, pois a mente humana é bastante complexa e exige-se certo conhecimento para que o diagnóstico seja efetivamente correto. Atualmente, o TABH, conhecido antes na literatura médica como Psicose Maníaco-Depressiva (PMD), atinge cerca de 1% da população mundial, uma quantidade considerável de pessoas que têm seu humor oscilando entre a depressão e a euforia. O "bipolar" é uma pessoa que, em algum momento de sua vida, por questões genéticas ou ambientais, deixa de produzir em seu cérebro os hormônios serotonina e endorfina, neurotransmissores essenciais que produzem a sensação de bem-estar e que proporcionam conforto e estabilidade emocional. Pessoas portadoras do transtorno sofrem uma instabilidade emocional sem precedentes, pois, de uma hora para outra, seu humor oscila, o que muitas vezes pode deixá-las apáticas, sem vontade de fazer nada (inclusive de viver), e podem entrar em um estado depressivo e atentar contra a própria vida. Ser portador de TABH não é sinônimo de loucura ou qualquer outro conceito pejorativo. Pelo contrário, "bipolares" são, em sua essência, criativos, inteligentes e dominam certos dons que os "não bipolares" têm, mas é de fundamental importância que sejam efetivamente controlados com medicamentos e terapia. Dessa forma, e com o apoio de toda uma estrutura familiar, a doença pode ser controlada e, em alguns casos severos, em que não ocorram os "delírios e alucinações", o portador de bipolaridade pode levar uma vida saudável e feliz, pois é assim que todos devem viver.