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VisoGrafia: Aprendizagem da Escrita e da Leitura de Língua de Sinais

VisoGrafia: Aprendizagem da Escrita e da Leitura de Língua de Sinais

Sinopse

O livro VisoGrafia: aprendizagem da escrita e da leitura de Língua de Sinais apresenta a linguagem como constitutiva da espécie humana, destacando a importância da linguagem na/para constituição do sujeito e sua relação com o Outro, com o mundo e consigo mesmo. Desse modo, ela é indispensável à construção da sua identidade autônoma, ativa e responsiva, de acordo com os pressupostos dos estudos bakhtinianos. Nessa perspectiva, a escrita, que é uma faceta da linguagem, é marca indiscutível do avanço da humanidade. Neste livro, a autora busca evidenciar a importância e viabilidade da Escrita de Sinais (ES) para o desenvolvimento linguístico e cognitivo dos aprendizes/usuários da Língua de Sinais (LS) – ouvintes e visuais (surdos), partindo do pressuposto vigotskiano de que o aprendizado da ESCRITA contribui para a formação das estruturas superiores da mente, logo, para a constituição do sujeito visual. Para tanto, busca-se na história da escrita, como um todo, sua importância, contribuições e transformações ao longo do tempo. Porém, o foco dessa obra é a Escrita de Línguas de Sinais (ELS), assim, apresenta-se um panorama geral sobre os sistemas existentes no mundo, enfatizando os que circulam no Brasil, direcionando o foco para o mais novo sistema brasileiro de ES – VisoGrafia – como ferramenta para a aprendizagem da LS, de forma visual, imagética e de fácil compreensão. Nesta obra, a autora apresenta a VisoGrafia como a ES que melhor representa a imageticidade da LS, que é uma Língua Imagética, e é o sistema de escrita com o menor visograma, ou seja, o menor número de visografemas/caracteres, apenas 37. Pela relevância da temática abordada nesta obra, espera-se fomentar novas pesquisas na área para difusão e ampliação de conhecimentos acerca da aprendizagem da ES, especialmente na educação dos visuais, bem como suscitar reflexões sobre a importância desse aprendizado para eliminar ou amenizar as barreiras linguísticas e socioculturais impostas aos sujeitos visuais, uma vez que são privados de tal conhecimento, mesmo inseridos numa sociedade que, historicamente, é regida pela cultura da escrita. Desse modo, a leitura deste livro torna-se indispensável aos profissionais da educação, da linguagem, pesquisadores, estudantes e falantes da LS (visuais ou ouvintes).